“Ser líder é um dom. É influenciar e marcar pessoas, mas também assumir responsabilidades que nem sempre são simples” – Cilene Rosito

A entrevista, Cilene Rosito Silva é Líder de Treinamento e Capacitação na CDHU, com formação inicial em Teologia, especialização em Saúde Pública e mestrado em Saúde Coletiva pela Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo, ela construiu uma carreira dedicada ao desenvolvimento de pessoas. A profissional, enfatiza que a gestão moderna exige uma visão ampla e adaptável. Entre os maiores desafios, ela destaca o impacto da pandemia no clima organizacional e na saúde mental dos colaboradores. Trabalhar com uma equipe cuja média de idade é alta, enquanto integra jovens estagiários, exige habilidade para alinhar objetivos e criar um ambiente harmônico. “Nós temos uma nova empresa, com novos desafios e novas pessoas. Administrar isso requer um olhar atento e transformador”, comenta. Lidar com uma equipe intergeracional e diversa é um dos pontos mais desafiadores de sua posição. Cilene enfrenta essa tarefa combinando a experiência dos colaboradores mais antigos com a energia e inovação trazidas pelas novas gerações. Ela acredita que adaptar a comunicação e delegar tarefas de forma estratégica são fundamentais para o sucesso de sua equipe. “Nunca são números; sempre são pessoas. Por isso, busco conhecer cada um, para que todos se sintam valorizados”, comenta. Para Cilene, a motivação vai além de palavras de incentivo; está em criar significado para o trabalho. Ela utiliza o propósito da CDHU – oferecer moradias dignas – para ressignificar as tarefas diárias e inspirar a equipe. Além disso, aposta em processos de integração e desenvolvimento, reforçando o impacto social do trabalho que realizam. “Eu sempre digo: nós fabricamos sonhos. Isso transforma o trabalho diário em algo mais significativo e motivador”, reflete. Cilene acredita que ser líder é mais do que ocupar um cargo; é influenciar e marcar positivamente a vida das pessoas. Para ela, liderança não deve ser uma imposição organizacional, mas sim um talento desenvolvido com responsabilidade. Ela destaca que nem todos têm perfil para liderar, e reconhecer isso é essencial para evitar frustrações e desafios desnecessários. “Ser líder é um dom. É influenciar e marcar pessoas, mas também assumir responsabilidades que nem sempre são simples”, compartilhar. 

“Flexibilidade é fundamental. O mundo está mudando rapidamente, e quem não se adapta perde espaço” – Marcos Jhones

Marcos Jhones é coordenador de marketing do Grupo Palmed e atua como cerimonialista na área social, atendendo clientes como a Rodocerta. Formado em Administração pela Universidade Federal do Tocantins, com especialização em Marketing pelo Ibope, ele construiu uma carreira dinâmica, unindo estratégia e criatividade. O profissional conta que sua trajetória profissional foi marcada pela adaptação e busca por conhecimento. Ele considera que sua formação em administração e especialização em marketing foram fundamentais para lidar com os desafios de criar e gerir setores estratégicos. Sua transição da assistência comercial para o marketing foi um ponto de virada, onde conseguiu unir suas habilidades criativas e técnicas. “Quando tive a oportunidade de atuar no marketing, pude aplicar minha formação e meus conhecimentos em eventos, o que me permitiu crescer e me desenvolver na área”, se emociona. A liderança exige lidar com diferentes perfis e demandas, e Marcos acredita que a comunicação aberta e a flexibilidade são essenciais para superar os desafios. Ele enfatiza que a evolução do mercado pós-pandemia trouxe a necessidade de adaptação contínua, tanto para líderes quanto para suas equipes. “Flexibilidade é fundamental. O mundo está mudando rapidamente, e quem não se adapta perde espaço”, ressalta. Motivar a equipe para Marcos é um processo contínuo que envolve comunicação, feedback construtivo e oportunidades de desenvolvimento. Ele valoriza a criação de um ambiente de trabalho onde as pessoas se sintam à vontade para compartilhar desafios e sugestões. “Um feedback frequente e construtivo permite identificar habilidades em desenvolvimento e solucionar desafios antes que se tornem grandes problemas”, comenta. Para Marcos, um líder é alguém que inspira, motiva e empodera sua equipe. Ele destaca que um bom líder deve ter uma visão sistêmica, ser ético e saber se adaptar às mudanças. Acima de tudo, a liderança é sobre ser um exemplo para os outros. “Um líder deve ser inspirador, ter uma boa comunicação, ética e capacidade de adaptação ao novo”, afirma.

“Um líder não é dono da verdade. Ele trabalha pelo engajamento do grupo e pelo sucesso coletivo” – Anderson Nogueira Pinho

O profissional, Anderson Nogueira Pinho é gerente de auditoria interna e compliance na Veracel. Com 44 anos, ele possui uma trajetória consolidada na área de gestão e governança corporativa, iniciando sua atuação na Veracel em 2007. O profissional é reconhecido por seu compromisso com a ética, liderança humanizada e capacidade de implementar práticas inovadoras em compliance e gestão de riscos. Ao longo de sua carreira, Anderson acumulou experiências que moldaram seu estilo de liderança. Entre seus principais aprendizados, destaca a importância de se conhecer e de atuar sobre suas fragilidades. Após passar por processos de coaching, ele entendeu melhor seu perfil de liderança e desenvolveu planos estratégicos para lidar com desafios. “Tentar resolver tudo de uma vez não funciona. É preciso priorizar e traçar planos viáveis”, comenta. Gerenciar equipes diversas é um desafio que Anderson abraça com entusiasmo. Ele acredita que conflitos são naturais e que o segredo está em lidar com eles de forma empática, respeitosa e transparente. “O conflito é inevitável. O que importa é como lidamos com ele e a empatia é fundamental nesse processo”, compartilha. Anderson vê a colaboração e a proatividade como características essenciais para um time de sucesso. Ele valoriza o espírito solidário entre os membros da equipe e incentiva uma comunicação clara e relações saudáveis. Para ele, a motivação vem de um ambiente onde as pessoas se sentem ouvidas, respeitadas e engajadas. “A colaboração e o bom relacionamento são o que tornam as equipes mais eficazes e integradas”, comenta.  Para Anderson, ser líder é cuidar de pessoas. Ele acredita que a liderança eficaz é construída com base na vulnerabilidade, transparência e empatia. Reconhecer as próprias falhas e trabalhar em colaboração com o time são, para ele, características indispensáveis de um líder. “Um líder não é dono da verdade. Ele trabalha pelo engajamento do grupo e pelo sucesso coletivo”, afirma.

“A liderança exige acreditar em si mesmo, ter credibilidade e trabalhar em prol de um propósito que beneficie a todos” – Elves Gomes Gavioli

A entrevista, Elves Gomes Gavioli é uma das diretoras da Associação Mulher Empreendedora- Santiago/RS e uma figura inspiradora no empreendedorismo feminino. Com uma trajetória profissional que começou aos 14 anos, Elves conta com experiências em diversas áreas, desde o mercado bancário até a criação de empresas próprias. Hoje, lidera a AME, organização que promove a capacitação de mulheres por meio de cursos, palestras e ações sociais, fortalecendo o empoderamento feminino e a independência financeira. Ao longo de sua carreira, Elves aprendeu que a gestão eficaz requer propósito e uma visão clara. Desde a fundação da AME, enfrentou desafios para engajar pessoas e transformar ideias em ações concretas. Um marco importante foi a criação da Casa da Arte, que começou com apenas nove participantes e cresceu significativamente. Elves destaca que acreditar no propósito e agir com determinação são essenciais para superar obstáculos. “Acredito que os problemas servem para nos fortalecer e nos preparar para passos mais firmes na vida”, comenta. Elves observa que um dos maiores desafios é promover a união entre as participantes da associação, especialmente em um contexto de oportunidades. Muitas mulheres ainda enfrentam situações de submissão e falta de autoestima. Para mudar esse cenário, a AME promove ações que incentivam a independência financeira e a confiança pessoal, proporcionando um espaço acolhedor para compartilhar histórias e superar dificuldades. “Nós defendemos que nenhuma mulher é independente se não tiver independência financeira”, comenta sobre a organização. A motivação no trabalho de Elves está atrelada ao impacto que sua organização gera na vida das mulheres. Por meio de capacitações que abordam autoestima, gestão financeira, comunicação e empreendedorismo, a AME oferece ferramentas para que as participantes descubram suas capacidades e conquistem novos horizontes. Ela também destaca a importância de criar um ambiente acolhedor, onde histórias de superação inspiram e transformam. “Motivação vem de dentro, mas precisa de um motivo. Por isso, trabalhamos para aliar conhecimento e empoderamento”, ressalta. Para Elves, a liderança se baseia no exemplo e no propósito coletivo. Um bom líder deve ser uma fonte de inspiração e confiança, utilizando suas ações para engajar e motivar os outros. Ela acredita que liderar significa não apenas alcançar resultados, mas também criar um impacto positivo e duradouro na vida das pessoas. “A liderança exige acreditar em si mesmo, ter credibilidade e trabalhar em prol de um propósito que beneficie a todos”, afirma.

“No mercado atual, o que aprendemos hoje já pode estar ultrapassado amanhã. Por isso, atualização constante é essencial para a gestão” – Jefferson Avalino

O entrevistado, Jefferson Avelino é sócio administrador do Grupo Master Jota e fundador da Master Click, uma agência de marketing digital que nasceu da necessidade de atender clientes de forma personalizada e ágil. Sua liderança é marcada pela valorização das pessoas, inovação constante e pela visão humanizada dos negócios, promovendo um ambiente colaborativo e de crescimento mútuo. Para o profissional, a gestão eficiente começa com a adaptação às mudanças do mercado e o foco em resultados. Ele destaca que o mercado de marketing digital, por sua constante evolução, exige que as empresas estejam sempre atualizadas. Uma das lições aprendidas em sua trajetória foi a importância de alinhar inovação com organização para atender às demandas de maneira ágil. “No mercado atual, o que aprendemos hoje já pode estar ultrapassado amanhã. Por isso, atualização constante é essencial para a gestão”, comenta. Durante a entrevista, Jefferson compartilhou que acredita que o sucesso de uma empresa depende do engajamento e da motivação de sua equipe. Além disso, enfatiza a necessidade de identificar e valorizar os talentos individuais de cada colaborador, ajudando-os a encontrar o lugar certo dentro da organização. “Acredito que todos têm um talento, mesmo que ainda não o tenham descoberto. Nosso papel é ajudar as pessoas a se encontrarem”, ressalta. Jefferson aponta a comunicação clara e constante como a base para a motivação da equipe. Ele investe em treinamentos e capacitações para manter os colaboradores engajados e atualizados, destacando que equipes motivadas são mais produtivas e permanecem mais tempo na empresa. Ele também ressalta que a motivação começa pela liderança. “É impossível motivar alguém se você mesmo não estiver motivado. A energia do líder reflete no time”, compartilha. Para Jefferson, ser líder é ser um espelho para a equipe. Ele acredita que liderar vai além de gerenciar processos: é inspirar, ouvir e valorizar as pessoas, promovendo um ambiente onde a colaboração e a confiança são prioridade. “Ser líder é lembrar que muitas pessoas estão buscando em você um reflexo de profissionalismo e motivação.”

“O líder não é quem controla, mas quem inspira e expande conexões, tornando o time uma engrenagem que roda com fluidez e propósito” – Carolina Baitelli

Carolina Baitelli é uma engenheira química de formação e atualmente ocupa a posição de Gerente Comercial na Suzano, empresa referência no mercado de papel e celulose. Liderando uma equipe de 90 pessoas no Brasil, Carolina é um exemplo de inspiração e determinação. A jornada de Carolina na gestão está repleta de aprendizados que moldaram seu estilo de liderança. Desde o início de sua carreira, enfrentou desafios em ambientes predominantemente masculinos, onde precisou provar suas habilidades técnicas e criar sua credibilidade. Hoje, liderando um time diversificado, a profissional destaca a importância de adaptar estratégias às necessidades específicas da equipe e dos objetivos do negócio. “A liderança exige conectar os propósitos individuais ao propósito da empresa, garantindo que todos vejam o mesmo horizonte”, comenta. Gerenciar uma equipe grande e diversa traz desafios únicos. Carolina lida com diferentes gerações, perfis técnicos e comerciais, e a necessidade de manter todos alinhados e engajados, mesmo em um modelo híbrido de trabalho. Ela enfatiza a importância de uma comunicação clara e rotinas bem estruturadas para criar um ambiente de confiança. “A comunicação bem-feita depende de organização. Combinados claros evitam conflitos e mantêm a equipe alinhada”, ressalta. Sobre motivação a engenheiro, comenta que as atividades são realizadas com o time é alimentada pela personalização. Ela dedica tempo a conhecer os pontos fortes e as preferências de cada colaborador, buscando oferecer oportunidades que ressoem com suas aspirações. Criar um senso de pertencimento e fomentar a coesão por meio de símbolos e momentos de união são práticas que ela valoriza. “Liderança não é um pacote pronto. É entender o que motiva cada um e transformar esse entendimento em ações práticas que promovam o engajamento”, afirma. Carolina acredita que a liderança vai além de gerir processos. Um líder deve ser uma fonte de inspiração, capaz de transformar e conectar as pessoas ao propósito da organização. Para ela, a verdadeira liderança está na criação de vínculos de confiança, na empatia e na expansão de horizontes para a equipe. “O líder não é quem controla, mas quem inspira e expande conexões, tornando o time uma engrenagem que roda com fluidez e propósito”, comenta.

“O líder não pode ser centralizador. Ele deve criar novas gerações de profissionais e incentivar a troca de saberes” – Ana Paula Barbosa

A entrevistada, Ana Paula Barbosa é uma profissional multifacetada e que fundou a agência Promoplus, que completa 25 anos este ano. A agência é especializada em promoções e eventos, atende grandes clientes como Coca-Cola e Renault. Ao longo de sua carreira, Ana Paula aprendeu a adaptar-se a diferentes formas de trabalho. A maior dificuldade que enfrentou foi a diferença de ritmo entre os países em que viveu, especialmente a agilidade no Brasil, onde os eventos são planejados com pressa e exigem soluções criativas em curto prazo. Para ela, o segredo para conciliar essas diferenças foi incorporar a meticulosidade do planejamento europeu com a flexibilidade e a inovação do Brasil, conseguindo assim otimizar o tempo e criar soluções criativas eficazes, mesmo sob pressão. “O brasileiro tem essa genialidade de ser criativo em pouco tempo, e eu acho que aprendi muito com isso”, comenta. Para Ana Paula, motivar sua equipe vai além de oferecer uma boa remuneração ou benefícios. Ela acredita que a paixão pelo trabalho e a criatividade são os principais motores que impulsionam o desempenho de seu time. Ela incentiva a troca de conhecimento e o aprendizado contínuo, criando um ambiente onde todos podem ensinar e aprender uns com os outros. Ao focar em inovação e ideias frescas, ela assegura que sua equipe esteja sempre engajada e disposta a superar os desafios. “Um bom líder é aquele que compartilha seu conhecimento e permite que sua equipe cresça e aprenda. A troca de saberes é essencial”, ressalta. Para Ana Paula, um líder não deve ser uma figura autoritária ou isolada, mas sim alguém que promove um ambiente de troca de conhecimentos e colaboração. Ela enfatiza que o líder deve ser acessível e aberto ao diálogo, criando uma atmosfera em que todos se sintam à vontade para compartilhar ideias e preocupações. Ela também acredita que um bom líder deve ser capaz de reconhecer e cultivar as qualidades únicas de cada membro da equipe, promovendo seu crescimento profissional. “O líder não pode ser centralizador. Ele deve criar novas gerações de profissionais e incentivar a troca de saberes”, ressalta.

“Liderança é mais do que ocupar um cargo de gestão; é inspirar e gerar significado na vida das pessoas” – Janaina Moraes

A profissional, Janaina Morais Bortone é Gerente de Marketing Executivo do Supermercado Nordestão e acumula mais de 24 anos de experiência no varejo. Formada em Publicidade e Propaganda, com pós-graduação em Varejo e Tendências pela ESPM e especialização em Neuromarketing, Janaina construiu sua carreira através de desafios e transições no mercado. Sua trajetória inclui passagens por grandes marcas como Bretas e Localiza, consolidando-se como uma líder influente e inspiradora. Ao longo de sua carreira, Janaina enfrentou desafios que a ajudaram a se consolidar como uma gestora de alto desempenho. Um de seus maiores aprendizados foi sobre a importância do planejamento e da organização para equilibrar as demandas profissionais e pessoais. Ela destaca que é preciso ser adaptável e resiliente, especialmente em um setor tão dinâmico como o varejo: “Eu sou uma pessoa muito adaptável, algo que aprendi desde cedo devido às circunstâncias”, ressalta. Janaina atribui grande parte de seu sucesso às pessoas que confiaram em seu potencial e a ajudaram a crescer. “Eu tive mulheres líderes que foram extremamente generosas comigo, e hoje busco replicar isso”, conta. Ela também ressalta o dinamismo exigido por uma equipe composta por profissionais de diferentes gerações e como isso exige do líder constante aprendizado e empatia. Para ela, ser líder é sobre dar voz aos liderados, ensiná-los e promover a colaboração. O conceito de motivação para Janaina vai além de metas e resultados numéricos. Ela acredita no valor do reconhecimento e da entrega acima da média: “O que mais me chama atenção é o profissional disposto, aquele que vai além do que foi pedido”. Janaina também utiliza a analogia do girassol para explicar sua abordagem de liderança: “Nosso papel como líder é ser como um girassol mais velho, que ajuda o mais novo a encontrar a luz e crescer”. Ela busca constantemente equilibrar a racionalidade dos resultados com a emoção e o bem-estar de sua equipe. Para Janaina, liderança é mais do que ocupar um cargo de gestão; é inspirar e gerar significado na vida das pessoas. Ela acredita que um bom líder é aquele que clareia os caminhos para seus liderados, ajudando-os a enxergar seu potencial e a trilhar suas próprias jornadas de sucesso. Ela enfatiza que liderar exige empatia, paciência e habilidade para entender o momento de cada integrante da equipe. Segundo ela, “Liderança é sobre iluminar, dar suporte e ser exemplo para que outros possam florescer”.

“Criar significado para as pessoas é essencial. Sem isso, é apenas uma questão de tempo para elas buscarem outro lugar” – Airam Corrêa

Nesta entrevista, conversamos com Airam Corrêa é um empresário mineiro, economista por formação e sócio da Mazô Maná, empresa inovadora no setor de alimentação sustentável. Com uma trajetória marcada por sua paixão por tecnologia e impacto social, Airam acumula experiências em startups, inovação no varejo e educação. Segundo o empresário, a qualidade da rotina em uma empresa está diretamente ligada às escolhas feitas na estruturação do negócio: “90% das loucuras de rotina vêm de algo malfeito anteriormente”, comenta. Outro ponto crucial é o pragmatismo na busca pelo equilíbrio entre o idealismo e os objetivos empresariais: “A utopia nos move, mas precisamos ter metas claras que combinem impacto e resultados financeiros”, pontua. Ao abordar os desafios com equipes, Airam ressalta a importância de contratar pessoas alinhadas com a visão do negócio. Ele menciona o cuidado na formação de equipes de alta performance, ressaltando que boas contratações têm um impacto direto no sucesso a longo prazo. Além disso, comentou que cada colaborador passa por altos e baixos, e o papel do líder é criar um ambiente onde todos possam se sentir valorizados: “Criar significado para as pessoas é essencial. Sem isso, é apenas uma questão de tempo para elas buscarem outro lugar”. Para Airam, a motivação vai além de bonificações ou metas financeiras. Ele acredita que ser exemplo é a principal ferramenta para engajar equipes: “Se você não demonstra compromisso, sua equipe também não terá”. Ele também faz uma analogia ao RPG, destacando que o líder deve atuar como um “mestre da mesa”, ajudando cada colaborador a ter a melhor jornada possível dentro da organização. Essa visão envolve conhecer as habilidades e desafios de cada integrante, promovendo um ambiente de colaboração genuína e significado mútuo. “Liderança é um ato de amor”, declara Airam, ressaltando que liderar vai além das responsabilidades práticas. Ele diferencia gestão de liderança, apontando que, enquanto a gestão é mais funcional, a liderança tem um papel inspirador e humano. Para ele, um líder de verdade se preocupa genuinamente com o futuro de sua equipe e cria significados profundos que motivam as pessoas a participarem de uma jornada coletiva. “Um bom líder enxerga cada colaborador como um herói de sua própria história e ajuda a construir esse papel”, conclui.