“A estratégia às vezes é consumida pela cultura. Desfazer uma cultura negativa e implantar uma positiva é um grande desafio” – Erika Soares

“A estratégia, às vezes, é consumida pela cultura. Desfazer uma cultura negativa e implantar uma positiva é um grande desafio.” – Erika Soares

A entrevistada Erika Soares é gerente de franchising na Oficina das Tintas, uma rede com mais de 130 lojas no Brasil. Sua jornada profissional começou no ensino público, mas sua paixão pela gestão e liderança a levou a trocar a estabilidade da carreira pública pelo mundo dinâmico do varejo. Hoje, lidera diretamente uma equipe de 14 pessoas e interage com diversos franqueados.

Durante a entrevista, comentou que a escuta ativa é um dos principais aprendizados em sua trajetória, permitindo compreender melhor as necessidades da equipe, de fornecedores e clientes. Para ela, essa prática aumenta a assertividade nas decisões e reduz retrabalhos. Outro grande aprendizado foi perceber a importância de traduzir teorias acadêmicas em práticas reais, adaptando-as à cultura organizacional e ao dia a dia do varejo. “A escuta ativa permite que a gente seja mais assertivo nas decisões e que compreenda melhor o tempo e as necessidades de cada um, sem retrabalho”, afirma.

Um dos principais desafios enfrentados por Erika está relacionado às diferenças culturais, tanto dentro da equipe quanto entre os franqueados. Para ela, a cultura de cada indivíduo pode ser uma barreira para a implementação de novos processos e estratégias. “A estratégia, às vezes, é consumida pela cultura. Desfazer uma cultura negativa e implantar uma positiva é um grande desafio”, ressalta.

Erika aposta em iniciativas simples, mas impactantes, como as “pílulas de conhecimento” semanais. Esses encontros de 15 minutos são usados para compartilhar ideias, metodologias e reforçar a importância do aprendizado contínuo. Além disso, ela valoriza profissionais com iniciativa inteligente, que se arriscam e testam novas ideias, mesmo sem garantia de sucesso imediato. “Eu prefiro aquele profissional que faz, e depois a gente vê, do que aquele que fica sempre na dúvida, esperando permissão para agir”, afirma.

Com isso, a profissional define liderança como a capacidade de ensinar, delegar e acompanhar, aplicando uma abordagem prática: primeiro demonstrar, depois auxiliar e, finalmente, confiar que a equipe execute sozinha. Para ela, ser líder significa estar ao lado da equipe, incentivando o crescimento de todos.

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