A profissional, Glauce Maria de Paiva Rego, é Gerente/ gestora de Desenvolvimento Humano Organizacional na Integral Trust e possui uma carreira marcada por experiências diversas, projetos desafiadores e um olhar genuíno voltado às pessoas. Com passagens por empresas nacionais e internacionais, construiu sua trajetória em meio a movimentos corajosos e aprendizados constantes.
Em entrevista, compartilhou que seu caminho profissional nunca foi linear — e que essa pluralidade é o que mais a encanta. Já atuou na organização da Copa do Mundo, trabalhou com audiovisual para a NBC Sports, morou fora do país e estruturou áreas inteiras de RH do zero. Sempre movida pela curiosidade e pela vontade de aprender, Glauce valoriza a renovação constante e não tem medo de mudar de rumo.
Para ela, o segredo está em manter o brilho nos olhos. “A minha trajetória foi meteórica porque eu nunca parei de estudar, de ler, de buscar mais”, afirma. Sua carreira é resultado da soma entre paixão, coragem e disposição para sair do piloto automático.
A profissional destacou que seu diferencial sempre esteve nas relações humanas. Ao contrário de uma abordagem técnica e distante, Glauce defende um RH próximo, acolhedor e afetivo. “Hoje o RH virou muito número, muito KPI. Mas gente não é métrica. Gente é encontro”, diz com firmeza.
Ela acredita que o maior desafio da liderança atual é a falta de autoconhecimento. Para Glauce, liderar exige mais do que técnica: exige olhar para dentro, desenvolver empatia e estar presente. “Se eu não sei quem sou, vivo no ponto cego. E ninguém lidera bem assim”, reforça.
Durante a conversa, compartilhou que procura incentivar diálogos abertos nas organizações. Avaliações de desempenho, segundo ela, são como exames médicos: ajudam a enxergar o que está indo bem e o que pode ser melhorado — mas só funcionam quando há disposição para a escuta e para a conversa franca.
Segundo Glauce, um bom líder é aquele que não tem medo de dar feedbacks difíceis, mas também reconhece as vitórias. “Todo mundo quer ser amado. Todo mundo quer ser reconhecido. Um gestor precisa entender isso.”
Além da escuta, ela também enxerga o valor da leveza e do bom humor no dia a dia profissional. Compartilhou, por exemplo, um episódio inusitado em que um armário caiu sobre ela às vésperas de uma reunião presencial, e mesmo assim, seguiu em frente com otimismo. “O armário caiu, mas não pegou no meu olho. Nem no meu cérebro. E é isso que importa”, brinca.
Glauce acredita na construção de ambientes de trabalho mais saudáveis por meio da troca constante, da diversidade e do incentivo à autonomia. Em suas equipes, procura escutar, cocriar e dar espaço para que cada pessoa seja autora do que faz. “Se eu controlo tudo, não deixo o outro crescer. E cada pessoa tem seu jeito, seu valor.”
Para encerrar, compartilhou que seu maior propósito é fazer a diferença na vida das pessoas. Seja como mentora, palestrante ou gestora, ela quer impactar positivamente quem cruza seu caminho. “A vida presta por causa dos encontros que temos”, resume.
