“Se tiver que fazer errado, não faça”: a trajetória de Ieda Nicolau no Sicoob Credisul

A profissional, Ieda, atua como gerente de Governança no Sicoob Credisul, onde lidera uma equipe responsável por processos estratégicos e estruturantes da cooperativa. Com mais de 10 anos de história dentro da instituição, ela compartilhou uma trajetória de superação, aprendizado constante e, acima de tudo, compromisso com a ética e o coletivo. Em entrevista, Ieda contou que iniciou sua carreira como estagiária no Tribunal de Justiça enquanto ainda cursava Direito. Seu objetivo inicial era se tornar servidora pública, mas o destino a levou para outro caminho. Por meio de um conhecido que admirava o cooperativismo, surgiu a oportunidade de participar de um processo seletivo no Sicoob — e foi aí que tudo começou. Ela assumiu a vaga de apoio à governança sem que houvesse uma área estruturada para isso. Começou praticamente do zero, pesquisando, estudando e se envolvendo profundamente com os processos internos. “Ninguém me ensinou tudo ali. Eu fui atrás, estudei, me envolvi e fui aprendendo na prática”, relembra. Desde então, participou ativamente da implementação da área de Governança, foi promovida diversas vezes e hoje coordena não apenas a área normativa, mas também processos assembleares, contratos e relacionamento com conselhos e diretoria. Para Ieda, a ética é o pilar de toda sua trajetória. Ela relembra uma frase do diretor executivo do Sicoob, que a marcou profundamente: “Se tiver que fazer errado, não faça”. Essa mentalidade, segundo ela, molda a cultura organizacional da cooperativa e também sua postura como líder. A profissional compartilhou que um dos maiores desafios da sua função são as assembleias presenciais, que envolvem logística complexa, deslocamentos entre quatro estados e a mobilização de milhares de cooperados. Só em 2025, foram percorridos cerca de 35 mil km em 85 dias para realização de 40 eventos. “É cansativo, mas também gratificante. O cooperado valoriza o encontro presencial e isso reforça a confiança na instituição”, destacou. Durante o processo, ela também participou ativamente da criação de soluções inovadoras, como o uso de QR Codes para controle de presença e participação nas votações. “A régua sempre aumenta. A cada evento, buscamos nos superar e entregar algo novo.” Sobre liderança, Ieda acredita que o verdadeiro papel de um líder é garantir que a equipe funcione bem mesmo na sua ausência. Compartilhou, com orgulho, que pela primeira vez em mais de uma década conseguiu tirar férias durante o período de pré-assembleias — e tudo correu bem. “Foi quando tive a certeza de que minha equipe está preparada. Isso me deixou imensamente feliz.” Ela também ressaltou a importância de estar próxima da equipe, encorajar o desenvolvimento individual e garantir um ambiente de apoio. Para ela, motivação vem do reconhecimento da capacidade de cada um e da certeza de que não estão sozinhos. “Se errar, eu erro junto. E juntos a gente resolve”, afirma. Além do lado técnico, Ieda destaca que o trabalho na governança exige sensibilidade. Lidar com conselhos, diretores e equipes diferentes exige empatia, escuta ativa e, como ela diz, “jogo de cintura”. Saber equilibrar diferentes interesses e manter a postura diante de pessoas com um forte senso de identidade faz parte da rotina, e ela encara isso com maturidade e leveza. Em sua visão, o crescimento profissional vem do conhecimento. Por isso, incentiva constantemente sua equipe a estudar, se preparar e buscar evolução contínua. “Nada do que se aprende aqui é perdido. O conhecimento sempre te leva a outros patamares.” Para Ieda, o cooperativismo é uma paixão que nasceu do acaso, mas que se tornou um propósito. E sua história dentro do Sicoob Credisul mostra que liderar com ética, estudar com profundidade e confiar nas pessoas é o caminho para transformar não só resultados, mas também a cultura de uma organização.
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