“Eu precisava me divertir no processo — e encontrei meu lugar”, conta Amanda Rodrigues, do Kwai

Amanda Rodrigues sempre soube que queria liderar. Ainda na faculdade de Marketing, foi presidente da Atlética e encontrou nos eventos e nas ativações com o mascote da equipe — o Tigrão — sua primeira experiência prática em fortalecer uma marca. Desde então, a construção de identidade e a experiência de marca passaram a fazer parte do seu repertório. Ainda que sua trajetória inclua diferentes caminhos, Amanda buscou aprender com todos eles, inclusive os que ajudaram a refinar o que não queria.

Foi assim que chegou ao Kwai, onde finalmente encontrou um lugar que unia três dos pilares que buscava: marca, liderança e propósito. Na empresa, Amanda lidera iniciativas de marketing com foco em branding e experiência, em um ambiente que considera desafiador, mas alinhado com seus valores. O trabalho em uma empresa global, de origem chinesa, demanda flexibilidade e capacidade de compreender diferenças culturais, e, ainda assim, ela afirma se sentir diariamente motivada por fazer o que ama.

Essa clareza, no entanto, não veio fácil. Foram meses de reflexão, terapia e autoconhecimento para entender os pontos que realmente importavam. Durante esse processo, participou de duas mentorias de carreira e passou a integrar uma comunidade de mulheres líderes em marketing e growth. Nesse espaço, encontrou apoio, identificação e conversas que ampliaram seu repertório — não só sobre gestão, mas também sobre equilíbrio, saúde mental e ambições de longo prazo.

A vivência coletiva moldou também sua visão sobre liderança. Amanda acredita que liderar é, antes de tudo, escutar. Ao longo da carreira, teve experiências com diferentes perfis de líderes, e isso a ajudou a construir uma noção clara do tipo de gestora que deseja ser. Na startup em que liderou um time multidisciplinar, valorizou especialmente as conversas de alinhamento e desenvolvimento, nas quais buscava entender os interesses, objetivos e dificuldades de cada pessoa. Para ela, é essencial identificar se um talento está ou não na função certa — e o que pode ser feito para apoiar seu crescimento de forma personalizada.

Além disso, Amanda defende a importância de formar times diversos em perfil e habilidades, acreditando que times fortes não são formados por peças iguais, mas por talentos complementares que se integram como um quebra-cabeça. Ela rejeita a ideia de contratar espelhos — pessoas com o mesmo histórico ou competências que as lideranças —, e vê valor em reconhecer as próprias lacunas como oportunidade de complementar o time com pessoas melhores em determinadas áreas.

Na sua visão, a educação corporativa evoluiu muito nos últimos anos. O mercado passou a discutir com mais profundidade temas como construção de times, cultura organizacional e a diferença entre profissionais especialistas e generalistas. Amanda se identifica com o perfil generalista e valoriza o repertório que acumulou ao transitar por diversas áreas do marketing. Para ela, a multiplicidade de experiências permite enxergar conexões e contribuir de forma mais estratégica nas discussões, mesmo fora de sua área principal.

Se pudesse dar um conselho à Amanda do início da carreira, diria para ter calma. Reconhece que, por muito tempo, foi movida pela ansiedade de acertar rápido — de encontrar o lugar ideal, o time ideal, o papel ideal. Ao longo do tempo, entendeu que o processo de amadurecimento exige pausas, escuta e tentativas. Aprendeu que tudo bem não dar conta o tempo todo, que nem toda vaga dos sonhos se confirma no dia a dia, e que tudo isso faz parte da construção de uma trajetória sólida e coerente com quem se é.

Hoje, Amanda segue guiada pela vontade de se divertir no processo. Trabalhar com algo que lhe desperte interesse e propósito é o que a move — e isso não é romantização, como muitos dizem, mas uma maneira de tornar o caminho mais leve e significativo.

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