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“O líder não pode ser centralizador. Ele deve criar novas gerações de profissionais e incentivar a troca de saberes” – Ana Paula Barbosa

A entrevistada, Ana Paula Barbosa é uma profissional multifacetada e que fundou a agência Promoplus, que completa 25 anos este ano. A agência é especializada em promoções e eventos, atende grandes clientes como Coca-Cola e Renault.

Ao longo de sua carreira, Ana Paula aprendeu a adaptar-se a diferentes formas de trabalho. A maior dificuldade que enfrentou foi a diferença de ritmo entre os países em que viveu, especialmente a agilidade no Brasil, onde os eventos são planejados com pressa e exigem soluções criativas em curto prazo. Para ela, o segredo para conciliar essas diferenças foi incorporar a meticulosidade do planejamento europeu com a flexibilidade e a inovação do Brasil, conseguindo assim otimizar o tempo e criar soluções criativas eficazes, mesmo sob pressão. “O brasileiro tem essa genialidade de ser criativo em pouco tempo, e eu acho que aprendi muito com isso”, comenta.

Para Ana Paula, motivar sua equipe vai além de oferecer uma boa remuneração ou benefícios. Ela acredita que a paixão pelo trabalho e a criatividade são os principais motores que impulsionam o desempenho de seu time. Ela incentiva a troca de conhecimento e o aprendizado contínuo, criando um ambiente onde todos podem ensinar e aprender uns com os outros. Ao focar em inovação e ideias frescas, ela assegura que sua equipe esteja sempre engajada e disposta a superar os desafios. “Um bom líder é aquele que compartilha seu conhecimento e permite que sua equipe cresça e aprenda. A troca de saberes é essencial”, ressalta.

Para Ana Paula, um líder não deve ser uma figura autoritária ou isolada, mas sim alguém que promove um ambiente de troca de conhecimentos e colaboração. Ela enfatiza que o líder deve ser acessível e aberto ao diálogo, criando uma atmosfera em que todos se sintam à vontade para compartilhar ideias e preocupações. Ela também acredita que um bom líder deve ser capaz de reconhecer e cultivar as qualidades únicas de cada membro da equipe, promovendo seu crescimento profissional. “O líder não pode ser centralizador. Ele deve criar novas gerações de profissionais e incentivar a troca de saberes”, ressalta.

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