Carolina Baitelli é uma engenheira química de formação e atualmente ocupa a posição de Gerente Comercial na Suzano, empresa referência no mercado de papel e celulose. Liderando uma equipe de 90 pessoas no Brasil, Carolina é um exemplo de inspiração e determinação.
A jornada de Carolina na gestão está repleta de aprendizados que moldaram seu estilo de liderança. Desde o início de sua carreira, enfrentou desafios em ambientes predominantemente masculinos, onde precisou provar suas habilidades técnicas e criar sua credibilidade. Hoje, liderando um time diversificado, a profissional destaca a importância de adaptar estratégias às necessidades específicas da equipe e dos objetivos do negócio. “A liderança exige conectar os propósitos individuais ao propósito da empresa, garantindo que todos vejam o mesmo horizonte”, comenta.
Gerenciar uma equipe grande e diversa traz desafios únicos. Carolina lida com diferentes gerações, perfis técnicos e comerciais, e a necessidade de manter todos alinhados e engajados, mesmo em um modelo híbrido de trabalho. Ela enfatiza a importância de uma comunicação clara e rotinas bem estruturadas para criar um ambiente de confiança. “A comunicação bem-feita depende de organização. Combinados claros evitam conflitos e mantêm a equipe alinhada”, ressalta.
Sobre motivação a engenheiro, comenta que as atividades são realizadas com o time é alimentada pela personalização. Ela dedica tempo a conhecer os pontos fortes e as preferências de cada colaborador, buscando oferecer oportunidades que ressoem com suas aspirações. Criar um senso de pertencimento e fomentar a coesão por meio de símbolos e momentos de união são práticas que ela valoriza. “Liderança não é um pacote pronto. É entender o que motiva cada um e transformar esse entendimento em ações práticas que promovam o engajamento”, afirma.
Carolina acredita que a liderança vai além de gerir processos. Um líder deve ser uma fonte de inspiração, capaz de transformar e conectar as pessoas ao propósito da organização. Para ela, a verdadeira liderança está na criação de vínculos de confiança, na empatia e na expansão de horizontes para a equipe.
“O líder não é quem controla, mas quem inspira e expande conexões, tornando o time uma engrenagem que roda com fluidez e propósito”, comenta.