Falar com Thiago é como sentar para ouvir um daqueles mestres que carregam muito mais do que títulos: carregam história, valores e um brilho nos olhos por aquilo que fazem. Hoje à frente da área de marketing e admissões de um grupo educacional focado na formação médica, Thiago acumula uma trajetória robusta, mas principalmente coerente. De onde começou até onde está, o que conecta tudo é uma crença firme em educação como transformação — para alunos, para comunidades e para o próprio mercado.

Sua carreira começou no universo da pesquisa de mercado. Trabalhou por quase uma década em uma das maiores empresas do ramo, a Nielsen, o que lhe deu uma visão abrangente de negócios, dados e comportamento de consumo. De lá, deu um salto para um novo universo: a educação. Entrou pela porta da UNIP, a maior universidade particular do país, e ali começou a entender não só a lógica do ensino, mas a jornada completa do aluno — do maternal ao MBA.

Com o tempo, passou por outros grandes grupos como a Adtalem que detinha marcas tradicionais como Wyden, Ibmec e Damasio que posteriormente foram adquiridas pela Yduqs (Estacio), acumulando experiências que cruzam marketing, tecnologia e gestão estratégica. Mas o ponto de virada aconteceu quando foi convidado a fazer parte de um novo projeto: construir do zero um grupo de faculdades de medicina com visão social, foco em excelência e propósito genuíno.

Ao lado de Thiago Sayão, presidente do grupo e figura central em sua trajetória recente, ele ajudou a pensar a empresa desde o nome até os pilares de cultura. “A gente se reuniu numa sala, todos juntos, para decidir quem queríamos ser quando crescêssemos”, relembra. O resultado foi uma estrutura de governança robusta, com diretores atuando de forma próxima e colaborativa, onde todos têm clareza de missão, visão e valores.

Hoje, Thiago coordena uma equipe de quase 40 pessoas e se orgulha do clima organizacional que ajudou a construir. “Nosso NPS interno é altíssimo. As pessoas sentem que estão num lugar que valoriza relações reais”, diz. E esse é um dos pontos que ele mais enfatiza: o que motiva sua equipe é o ambiente. Não há salas fechadas para diretores, não há distanciamento. Almoços compartilhados, escuta ativa e reconhecimento constante fazem parte da rotina.

Quando fala sobre liderança, Thiago recorre à própria história. Antes mesmo de ter um cargo formal, já era visto como uma liderança natural — alguém que integrava equipes, organizava ideias e inspirava pelo exemplo. “Eu sempre fui o ponto de convergência. Gostava de juntar as pessoas para pensar junto. Descobri que tinha prazer nisso”, conta. Com o tempo, foi se capacitando formalmente, mas sem abrir mão daquilo que acredita: um líder de verdade se constrói na convivência e no cuidado com o outro.

Ele é enfático ao dizer que habilidades comportamentais — os chamados soft skills — são mais difíceis de desenvolver do que as técnicas. Por isso, o processo seletivo na empresa é rigoroso: avalia mais do que currículo. Observa o jeito de se relacionar, de resolver conflitos, de se posicionar. “A gente quer bater meta, sim. Mas quer fazer isso do jeito certo. Não é a qualquer custo.”

Inspirado por grandes nomes como Nassim Taleb e o saudoso João Carlos Di Genio, além de seu líder atual, Thiago Sayão, ele acredita que grandes líderes são aqueles que inspiram confiança e despertam o melhor nas pessoas. E acredita também no poder das histórias — tanto as que vive quanto as que compartilha.

Seu trabalho vai além do marketing. Com as faculdades de medicina espalhadas pelo país, ele sabe que também está levando saúde para comunidades carentes. Em Salvador, por exemplo, a clínica escola ligada à instituição realiza mais de 5 mil atendimentos gratuitos por mês. É educação com impacto social. E isso, para ele, dá sentido a tudo.

Na hora de motivar seu time, aposta no reconhecimento contínuo, nos prêmios internos, mas principalmente na relação humana. “O maior motivador é a relação próxima. É saber que, aqui, qualquer pessoa pode conversar com o presidente da empresa no almoço”, afirma. Para ele, líderes tóxicos não têm espaço nesse modelo. “Se não valoriza as pessoas, não permanece. Simples assim.”

Quando questionado sobre conselhos para novos líderes, ele é direto: ame o que faz, invista nas suas relações, desenvolva seus soft skills e leia — muito. “Leia sobre os melhores líderes e sobre os piores também. Para aprender o que fazer… e o que não repetir.” Mais do que isso, ele reforça a importância de acreditar no produto. “Se você não acredita no que está vendendo, no que está construindo, não adianta. Você nunca vai ser um bom líder.”

Thiago encerra dizendo que a meta não é ser a maior empresa de educação médica do Brasil — é ser a melhor entre as maiores. Com um discurso firme, mas empático, ele mostra que está exatamente onde deveria estar: em um projeto que une excelência, pessoas e propósito.

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O profissional, Vinicius Dumont, é fundador da agência Evitar e atua há mais de uma década no universo do marketing

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