“A clareza das expectativas permite que as pessoas assumam responsabilidades com confiança” – Ronaldo Nascimento

O entrevistado, Ronaldo Nascimento é Diretor de Desenvolvimento Humano e Organizacional (DHO) na Eskala, onde atua há 16 anos. Tem como pilares a clareza na comunicação, o fortalecimento de equipes e a criação de oportunidades de crescimento. Suas experiências o tornaram um exemplo de liderança inspiradora e estratégica no mercado. Ronaldo destacou que a clareza na comunicação e a definição de papéis são elementos fundamentais para a gestão eficaz. “A clareza das expectativas permite que as pessoas assumam responsabilidades com confiança”, afirmou. Ele compartilhou o impacto de implementar processos claros em uma empresa familiar que passou por um processo de profissionalização. Lidar com a diversidade de perfis e níveis de experiência dentro da organização é um desafio constante. Ronaldo comentou sobre a importância de acolher e integrar colaboradores, especialmente aqueles em início de carreira: “No primeiro dia de trabalho, garantimos que o colaborador conheça a história, os valores e os processos da empresa para que se sinta parte rapidamente”, comenta. Ele também reforçou que muitos conflitos nas equipes surgem da falta de clareza nos combinados: “A insegurança é minimizada quando a pessoa entende exatamente o que se espera dela.” Esse cuidado reflete a cultura organizacional que Ronaldo ajuda a construir, baseada em acolhimento e orientação. Para Ronaldo, a motivação é fomentada ao oferecer oportunidades de desenvolvimento e autonomia: “Meu time é composto por profissionais que começaram em posições iniciais e hoje ocupam cargos estratégicos. Isso demonstra o impacto de acreditar e investir nas pessoas”, ressalta. Além disso, mencionou que desafios são ferramentas poderosas para impulsionar o crescimento: “A pessoa só descobre seu potencial quando enfrenta desafios. Como dizemos aqui, mar agitado forma bons marinheiros”, comenta. Essa cultura de provocação positiva estimula os colaboradores a saírem de sua zona de conforto e a se desenvolverem continuamente. Durante a entrevista, o profissional definiu a liderança como um exercício de energia, referência e exemplo. “O líder precisa ter energia para transformar sua equipe e impulsionar o crescimento. Um time forte sempre reflete a força de seu líder”, destacou. Com isso, acredita que um líder deve estar preparado para enfrentar conflitos, assumir responsabilidades e inspirar o time: “A postura e a disposição do líder fazem toda a diferença, tanto para a equipe quanto para os resultados da empresa”. Essa visão é um reflexo do estilo de liderança baseado na integridade e na motivação contínua.

“Ser líder é praticar a escuta livre de julgamentos, filtrar informações e engajar a equipe de forma genuína” – Cristiéle Baumgartner

A profissional, Cristiéle Baumgartner é Líder de Treinamento e Desenvolvimento na TK Elevator, onde atua também como líder do pilar geracional no comitê de diversidade e inclusão. Formada em Psicologia e com experiência no setor de Recursos Humanos, se destaca por sua dedicação à criação de ambientes colaborativos e inclusivos, promovendo integração entre diferentes gerações no mercado de trabalho. A profissional contou que a transição para o cargo de liderança trouxe diversos desafios, especialmente relacionados à gestão de demandas e ao engajamento dos colaboradores. “Eu me desenvolvo muito na questão de relacionamento interpessoal com os colegas. Todo dia eu aprendo algo novo”, destacou. Durante a sua trajetória, Cristiéle teve a oportunidade de conter aprendizados que lhe proporcionaram a oportunidade de entender como engajar pessoas em iniciativas voluntárias, como os pilares de diversidade. “O maior desafio é fazer com que as pessoas vejam sentido no que estão fazendo, mostrando que não é só sobre diferenças, mas sobre como integrar gerações no ambiente de trabalho”, explicou. Lidar com diferentes gerações dentro da organização é uma das principais responsabilidades de Cristiéle. “O desafio é conscientizar a empresa sobre os desafios geracionais e promover respeito e inclusão. Cada pessoa tem sua individualidade e opiniões que precisam ser valorizadas”, afirmou. Para Cristiéle, a motivação do time está diretamente ligada ao respeito e à liberdade de expressão dentro da equipe. “Promovemos um espaço para que todos se sintam à vontade para compartilhar ideias. A conexão entre as pessoas fortalece a equipe”, destacou. Conforme a entrevistada, o trabalho em equipe é essencial para superar desafios e alcançar grandes resultados. “Gosto de cocriar junto com o time, ouvindo todas as opiniões e construindo soluções coletivamente. Isso torna o trabalho mais leve e colaborativo”, comenta. Com isso, Cristiéle definiu a liderança como um exercício constante de escuta ativa e de reinvenção. “Ser líder é praticar a escuta livre de julgamentos, filtrar informações e engajar a equipe de forma genuína”, afirmou. Ela reforçou que liderar pelo exemplo é crucial: “Um verdadeiro líder inspira as pessoas a quererem dar o seu melhor, não por obrigação, mas porque acreditam no propósito”.  

“Se você fala algo uma ou duas vezes e depois desiste, perde relevância. Constância e resiliência são essenciais para liderar com eficácia” – Paolo Carmine

O profissional, Paolo Carmine é Head de Processos e Inovação no Grupo Elevato, uma empresa consolidada no segmento de varejo com foco em acabamentos para construção, móveis e bem-estar. Desde 2020, ele lidera iniciativas estratégicas no Grupo Elevato, incluindo a digitalização e expansão empresarial, consolidando sua experiência em liderança e inovação. Conforme a conversa, Paolo destacou que sua trajetória foi marcada por aprendizados importantes, especialmente na aceitação de que projetos nem sempre seguem o cronograma ideal. “O fracasso traz aprendizados importantes. Cada coisa tem seu tempo para acontecer, e isso é parte do amadurecimento”, afirmou. Ele também compartilhou que projetos malsucedidos o ajudaram a ajustar estratégias e abordagens, reforçando a importância de resiliência e paciência no desenvolvimento de processos complexos. Outro ponto enfatizado foi o compromisso com a visão macro da empresa: “Os problemas sempre vão existir. A diferença é como você os encara e trabalha neles com constância”, afirma. Para Paolo, a formação interna é uma prioridade. “A gente gosta de contratar pessoas mais júniores e desenvolver dentro da equipe. O crescimento delas reflete no crescimento do time como um todo”, comenta. Ele valoriza características como força de vontade, curiosidade e autonomia, elementos que considera essenciais em um ambiente de alta performance. Referente a processos de motivação direcionados ao grupos, está profundamente conectada à cultura da equipe e seus compromissos dentro da empresa. “A gente acredita muito na liberdade com responsabilidade. Não fico controlando horários, mas as responsabilidades precisam ser entregues”, ressalta. Ele defende que pequenos desafios e feedbacks frequentes mantêm o time engajado e focado nos resultados. Além disso, Paolo acredita que a atitude do líder impacta diretamente a motivação da equipe: “Quando o gestor senta, a equipe deita. Por isso, mesmo nos dias difíceis, o gestor precisa estar de pé, motivado, para que a equipe esteja no mínimo sentada”, compartilha. Para Paolo, ser líder é ser resiliente, constante e apaixonado pelos problemas. Ele explica: “Os problemas sempre existirão, mas o papel do líder é aceitá-los, adaptá-los e encontrar soluções criativas”, comenta. Ainda em entrevista, o profissional comentou que acredita que a constância é um diferencial importante: “Se você fala algo uma ou duas vezes e depois desiste, perde relevância. Constância e resiliência são essenciais para liderar com eficácia”, afirma.  

“Aprendi a me colocar no lugar do outro” – Daniel Assis da Silva

Daniel Assis da Silva é o Gerente de Merchandising da Focomix, um profissional dedicado que construiu sua carreira com base na determinação e no aprendizado contínuo. Com uma trajetória diversa, desde entregador até posições na área comercial e de merchandising, Daniel sempre buscou crescer profissionalmente e desenvolver suas habilidades. Ele se destaca por sua visão humanizada da liderança e seu compromisso com o desenvolvimento pessoal e de sua equipe. Daniel destaca que os principais aprendizados na gestão estão ligados à capacidade de lidar com diferentes perfis de pessoas e desenvolver a empatia. Um dos desafios mais marcantes que ele enfrentou foi a dificuldade em agradar a todos, entendendo que nem todos serão gratos ou satisfeitos com o que têm. Ele enfatiza a importância de ensinar sua equipe a assumir seus erros e aprender com eles, citando o conceito da Disney: “a culpa não é minha, mas é o meu problema”. Além disso, ele ressalta a relevância de manter a equipe unida e motivada, superando conflitos e construindo um ambiente de trabalho colaborativo. Na experiência de Daniel, um dos maiores desafios é gerenciar as expectativas e as emoções das pessoas. Ele aprendeu a se colocar no lugar do outro, o que considera essencial para a resolução de conflitos. Segundo ele, é fundamental ter uma gestão humanizada, que acolha e apoie os colaboradores, especialmente em momentos de dificuldade. “Eu vejo que a equipe fica motivada por essa situação de acolher o colaborador,” comenta Daniel, mostrando a importância de uma abordagem empática e respeitosa na liderança. Para Daniel, a motivação da equipe está fortemente ligada à existência de um plano de carreira claro e a uma gestão que seja transparente e presente. Ele acredita que um líder deve estar ao lado de sua equipe, dando o exemplo e assumindo responsabilidades conjuntamente. “Se você errar, nós erramos; se você acertar, nós acertamos”, afirma ele, destacando a importância da confiança e da autonomia na construção de um time engajado. Ele também aponta a humanização da gestão como um fator chave para manter a equipe motivada e produtiva. Para Daniel, a liderança se divide em três pilares: promover e desenvolver as pessoas, manter a equipe motivada e delegar responsabilidades. Ele enfatiza que um bom líder não deve ser centralizador, mas sim contar com uma equipe forte ao seu lado. Daniel acredita que o líder deve servir a sua equipe, ajudando-a a crescer e alcançar os resultados desejados. “Nós, como líderes, precisamos servir as pessoas”, diz ele, citando um texto bíblico que reforça sua visão de liderança como um serviço à equipe. A entrevista com Daniel Silva revela a profundidade de sua abordagem humanizada à liderança, onde o desenvolvimento das pessoas e a construção de um ambiente colaborativo são fundamentais. Sua visão de que “a liderança é um serviço” inspira não apenas gestores, mas todos que aspiram a posições de liderança. A contratação de palestras que abordem temas como inteligência emocional, gestão humanizada e liderança servidora pode ser a chave para transformar a cultura organizacional e fortalecer o engajamento das equipes, alinhando-se com os desafios e aprendizados compartilhados por Daniel.

“A liderança verdadeira transforma tanto as pessoas quanto os negócios” – Lilian Alexandra

A CEO, Lilian Alexandra Ribeiro Mendes que é empresária de duas empresas, sendo elas: a Mais Norte Assessoria Administrativa e Financeira, especializada em gestão financeira e treinamento, e a Taqueria Chillie e Pepper, localizada em Valinhos. Além disso, conta com mais de 24 anos de experiência no setor da saúde, Lilian decidiu empreender, construindo negócios sólidos baseados em valores humanos e liderança inspiradora. Em conversa, a profissional destacou a importância da comunicação clara como pilar da gestão. Segundo ela, mesmo com processos padronizados, o sucesso depende de uma comunicação transparente e objetiva. Ela aprendeu a adaptar sua forma de se expressar, garantindo que sua equipe compreendesse as metas e valores da empresa. Outro aprendizado significativo foi balancear empatia com liderança, identificando os limites necessários para inspirar e guiar sua equipe. A CEO, acredita que o encantamento interno é tão importante quanto a experiência do cliente. Ela compartilhou a importância de envolver a equipe nas decisões e projetos, promovendo um senso de pertencimento. Um dos maiores elogios que recebeu foi de uma colaboradora que descreveu o ambiente de trabalho como um lugar onde “parece que saem borboletas”. Essa visão reflete o esforço de Lilian em criar um espaço de motivação e leveza, mesmo em meio à pressão. Para Lilian, liderança vai além da gestão. Um líder é alguém que inspira, dá exemplo e conduz a equipe com clareza e empatia. Ela compara a liderança à maternidade, onde o objetivo é formar profissionais melhores, com limites bem definidos e apoio contínuo. Lilian acredita que a liderança verdadeira transforma tanto as pessoas quanto os negócios.

“Ser líder é inspirar, ouvir histórias e criar espaços para que as pessoas se sintam realizadas pessoal e profissionalmente” – Luana Krieger

A profissional, Luana Krieger é sócia da KBZ Brazil, uma empresa focada em comércio exterior que auxilia organizações na internacionalização de negócios. Com experiência em países como Alemanha, México e Chile, Luana combina conhecimentos técnicos com uma abordagem centrada nas pessoas. A sócia, destaca que a gestão é um processo contínuo de aprendizado. Sua trajetória na KBZ Brazil a ensinou a importância de adaptar estratégias conforme o mercado, otimizando processos e maximizando o potencial das pessoas envolvidas. Ela enfatiza que uma liderança eficaz exige autoconhecimento e a busca constante por aprimoramento. Conforme depoimento de Luana, ela acredita que cada colaborador tem o seu talento único e por isso, é essencial entender suas preferências e paixões. “Às vezes, o que achamos que uma pessoa faz bem não é o que a realiza. Por isso, deixo sempre um canal aberto para conversarmos sobre isso,” explica. Ela reforça que o autoconhecimento e o feedback regular são ferramentas fundamentais para promover o engajamento e a realização da equipe. Para Luana, a motivação vai além de benefícios financeiros. Treinamentos, conversas e práticas empáticas são estratégias que ela utiliza para criar um ambiente no qual todos se sintam valorizados. “Acredito que, quando a empresa cresce, todo mundo cresce junto”, ressalta. A definição de liderança de Luana é inspiradora e humanizada: “Ser líder é inspirar, ouvir histórias e criar espaços para que as pessoas se sintam realizadas pessoal e profissionalmente”, comenta. Ela também acredita que a liderança é uma responsabilidade emocional, pois o bem-estar da equipe reflete diretamente nos resultados da organização.

“Um líder precisa ser transparente e objetivo, além de construir relações de confiança com sua equipe e parceiros” – Marcelo Nunes

O entrevistado, Marcelo Nunes é Diretor de Projetos da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (FACESP), com mais de 20 anos de experiência em gestão e liderança. Sua carreira inclui questões relacionadas a multinacionais e no setor associativista, na qual lida diretamente com a implementação de projetos que impactam positivamente diversos segmentos. Na FACESP, ele observa que o desafio maior é gerenciar a complexidade de uma organização composta por 400 associações comerciais independentes. “Precisamos ser objetivos e rápidos nas decisões, pois cada ação deve considerar as particularidades de cada região”, comenta. Um dos maiores desafios mencionados por Marcelo é trabalhar com pessoas de diferentes perfis e realidades. Ele reforça que “saber identificar as diferenças de cada indivíduo e trabalhar com essas especificidades” é fundamental para o sucesso da liderança. Ele também falou sobre a importância de uma comunicação clara e transparente para manter uma relação de confiança e engajamento com os parceiros e membros da equipe. Com isso, conforme o entrevistado, um dos pontos essenciais é a capacidade de ouvir e adaptar-se. “A necessidade de um pode ser diferente do outro, mas o objetivo geral precisa ser alcançado de forma harmônica”, ressalta. Marcelo acredita que engajar a equipe é essencial para o alcance de resultados. Segundo ele, “A equipe precisa estar alinhada ao propósito da organização e entender o impacto do seu trabalho na sociedade”. Ele destacou que a confiança e o conhecimento sobre os produtos e serviços são cruciais para transmitir segurança ao cliente final. Outro ponto relevante é o uso estratégico da tecnologia. Apesar dos benefícios, ele alerta que “é importante dosar seu uso para não perder o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal”, garantindo que a equipe não se sinta sobrecarregada. Referente a liderança, Marcelo definiu exercer o cargo de liderança, é ter a capacidade de influenciar e inspirar através do exemplo e da credibilidade. “Um líder precisa ser transparente e objetivo, além de construir relações de confiança com sua equipe e parceiros”, afirma.  

“Liderança é serviço; é colocar as necessidades da equipe em primeiro lugar” – Carolina Rocha

Carolina Rocha é Gerente de Gente e Gestão do Grupo Salta Educação, com formação em Psicologia pela UFRJ, encontrou sua paixão na gestão de pessoas e no desenvolvimento profissional. Sua experiência inclui atuação em recrutamento, seleção, educação corporativa e business partnering. Hoje, lidera projetos como programas de trainees, clima organizacional e treinamento, impactando positivamente milhares de colaboradores. Durante a conversa, comentou que liderança é um aprendizado contínuo e multifacetado. “A liderança não exige apenas competências e habilidades, mas também depende muito do liderado”, ressalta. Esse entendimento surge da necessidade de gerir pessoas com perfis e histórias distintas. “Todos os dias eu aprendo algo novo, seja na parte técnica ou no relacionamento interpessoal”, ressalta. A importância de equilibrar a qualidade com a velocidade. Carolina encoraja sua equipe a sempre “superar a barra” e entregar o melhor possível. Com isso, enfatiza que o maior desafio está no cuidado com as pessoas, tanto no âmbito pessoal quanto profissional. Para ela, liderar significa adaptar-se às necessidades e perfis dos colaboradores. “Não acredito que os liderados devam se moldar ao estilo do líder, mas sim estar junto as demandas da equipe”, afirma. Ela também destaca a relevância de uma comunicação clara e do feedback constante, muitas vezes em momentos informais como no “cafezinho” ou durante almoços. “Os feedbacks são ferramentas poderosas de crescimento, tanto para os colaboradores quanto para mim como líder”, conclui. Porém, ainda destacou que tem o prazer de ver o desenvolvimento de sua equipe acontecendo. “É gratificante acompanhar essas trajetórias e saber que nosso trabalho contribuiu para essas conquistas”, conta emocionada. Carolina define o líder como alguém que equilibra duas dimensões: o cuidado pessoal e o cuidado profissional. “Liderança é serviço; é colocar as necessidades da equipe em primeiro lugar”, diz. Finalizando a conversa, a profissional destacou  que um bom líder é aquele que está disposto a adaptar-se às singularidades de cada colaborador e oferecer suporte em todas as etapas do desenvolvimento.  

“A abertura para construir junto e não apenas mandar algo faz toda a diferença” – Ellen Souza

A profissional, Ellen Souza é Especialista de Desenvolvimento Organizacional na Eurochem, empresa internacional do setor químico. Ao longo de mais de uma década, acumulou experiências nas áreas de recrutamento, treinamento e gestão de equipes. Em entrevista, compartilhou que sua trajetória profissional foi marcada pela coragem de enfrentar desafios e adaptar-se a novos contextos. Desde os primeiros estágios, precisou superar a timidez e assumir riscos, como mudar-se para novas cidades e enfrentar posições desafiadoras. Para ela, a coragem é um elemento fundamental para o desenvolvimento pessoal e profissional, gerando aprendizados valiosos. A profissional destacou a importância do relacionamento interpessoal na gestão de equipes. Segundo Ellen, um dos principais desafios é lidar com os diferentes perfis dentro de uma organização, equilibrando interações com pessoas tímidas, extrovertidas ou de diferentes níveis hierárquicos. Sua experiência em entender e adaptar-se a esses perfis foi um diferencial na construção de conexões genuínas e produtivas. A especialista, enfatizou a transparência e o diálogo como pilares para a motivação. Ela acredita que a construção conjunta, onde os membros da equipe têm espaço para opinar e moldar os projetos, cria um ambiente de confiança e engajamento. “A abertura para construir junto e não apenas mandar algo faz toda a diferença”, afirmou. Essa abordagem reflete sua crença de que resultados de qualidade surgem de um trabalho colaborativo. Para Ellen, um líder é “alguém que inspira e motiva, promovendo o desenvolvimento de cada indivíduo enquanto trabalha para alcançar objetivos coletivos”, ressalta. Para finalizar,  ressaltou que a liderança exige empatia e a capacidade de entender as particularidades de cada pessoa.

“A clareza e o contexto são fundamentais para que os colaboradores entendam sua importância no processo” – Wilson Baracho

O entrevistado, Wilson Baracho, coordenador de Marketing e Eventos da FEBRAFAR, possui uma trajetória profissional dedicada na área de comunicação e marketing, com passagens por grandes empresas e experiências enriquecedoras. Em entrevista, o coordenador destacou a importância de se adaptar às diferentes dinâmicas de trabalho e de promover um ambiente de aprendizado contínuo. Wilson também enfatizou como a diversidade dentro do time contribui para soluções criativas e eficazes, especialmente em um setor tão dinâmico quanto o de marketing e eventos. Além disso, ele explicou que as diferenças geracionais dentro de sua equipe representam um desafio, mas também uma grande oportunidade de aprendizado. “A escuta ativa é essencial para entender as perspectivas únicas de cada membro da equipe”, afirmou. Wilson também ressaltou a necessidade de criar um ambiente de segurança psicológica, onde todos possam contribuir com suas ideias sem receios. “Reconhecer as conquistas do time é fundamental”, disse Wilson. Ele compartilhou que utiliza encontros semanais e mensais, como reuniões de acompanhamento e feedbacks individuais, para manter a conexão com a equipe e identificar áreas de melhoria. Além disso, celebrações de pequenas e grandes conquistas ajudam a reforçar a importância do trabalho em equipe. Wilson acredita que a transparência e a colaboração são elementos-chave para engajar os colaboradores. Para Wilson, um líder é “uma ponte entre a estratégia e a operação”. Ele explicou que seu papel envolve traduzir os objetivos da alta liderança em ações claras e tangíveis para a equipe. “A clareza e o contexto são fundamentais para que os colaboradores entendam sua importância no processo”, afirmou.